Uma viagem pela Amazônia, onde dormir nos navios, por que escolher as redes, como barganhar e quais navios levar para cruzar uma parte incrivelmente bela do mundo.
O de cruzar oAmazonas, o pulmão verde do mundo, passando de barco até o rio, enfim, é uma ideia brilhante! E vale a pena viver esta aventura! Devo dizer primeiro que não é uma viagem ao luxo, os barcos estão cheios de gente, os bares não oferecem muito, o cd se repete continuamente e os banheiros são horríveis. Mas viaje para o rio, veja as estrelas do navio na escuridão total, sentindo-se animada ao ver as crianças nos botes que se aproximam do barco para jogar suprimentos, como se fosse normal, mas por outro lado é para eles.
Brasil, Peru e Colômbia eles formam uma tripla fronteira.
Eu vim da Colômbia. A partir daqui, a única maneira de chegar a Letícia, a última cidade antes da fronteira, é de avião (ou de barco, se quiser fazer o inverso). Eu peguei o avião de Bogotá e em algumas horas cheguei à fronteira. Depois de sair, você deve carimbar a saída em seu passaporte diretamente no aeroporto. Também se pode trocar dinheiro, mas para uma troca melhor é muito melhor ir ao centro, na rua 7, onde há vários pontos de troca, e perguntar a todos quando trocar o euro (ou o dólar). Eles podem pedir seu cartão de saúde (quase certamente não, mas podem). A única vacina obrigatória é a Febre amarela, mas quando você viaja para a América do Sul não custa pegar febre tifóide, raiva e hepatite A (obviamente também anti-tétano).
O entrada no brasil é muito fácil. Basta dirigir-se à Avenida da Amizade, em Tabatinga, cidade vizinha e mandar carimbar a sua entrada. E o primeiro passo está feito.
Os ingressos para o barco podem ser adquiridos no porto. Para Manaus (capital da Amazônia) eles partem 2 barcos por semana.
As possibilidades de dormir neste barco (onde o pequeno-almoço, o almoço e o jantar estão incluídos) são: rede ou cabana. A viagem na rede custa 200 reais (70 euros) enquanto a cabine com dois assentos custa 1300.
Para quem viaja na rede só posso dizer: vocês viajam juntos mas vão aprender a amar a sua nova cama. A rede te acalma. Mas então vamos! Você está navegando no Amazonas dormindo em uma rede! É preciso fazer só para saber! Você sempre pode comprar sua cama nova na Letícia e sempre na rua 7, é uma cidade muito pequena e esta rua tem tudo que você precisa.
Os barcos eu achei todos (peguei 3) divertidos! Os brasileiros são divertidos, muito animados, e eu tinha feito um pequeno grupo onde dois tocavam violão, cantavam, eu tocava cavaquinho, claro em uma tarde já éramos amigos de todos!
Depois de 3 dias e meio você começa a Manaus. Esta é a capital do estado do Amazonas e também o principal centro financeiro e econômico da região norte do país. Em suma, não exatamente uma aldeia.
A partir daqui, a próxima parada é Santarém ou diretamente Belém.
Para Santarém, o preço oficial seria de 170 reais para 2 dias e meio de viagem. Você também pode se encontrar com 120 pessoas. Mas somos viajantes. Após várias negociações pagamos 100. Este barco é menor e não te dão nada para comer. As soluções são: ou o bar a bordo (oferecendo torradas e sopa preparada), ou embarque já nas compras feito para enfrentar esses dias, ou comprar ao longo do caminho, pois o barco para em muitos portos ao longo do caminho e as pessoas vão te assaltar, há muitos vendedores. De Santarém, eu recomendo visitar o vizinho Alter do Chão, o paraíso amazônico. Suas maravilhosas praias desaparecem entre os meses de fevereiro e junho e reaparecem em julho, quando a maré baixa.
A jornada final, de Santarém a Belém, é semelhante ao anterior. 2 dias de duração, com bar a bordo. No meu barco havia um "restaurante" (ou seja, você podia pagar pelo café da manhã, almoço e jantar, que eram iguais para todos). Caso contrário, as opções apresentadas são iguais às anteriores: fazer compras, comprar no bar / restaurante, fazer compras nos portos. O preço oficial seria 150 reais mas cheguei a 120 com muita facilidade, na verdade me arrependi porque poderia ter baixado muito o preço!
Outra maneira é ir direto de Manaus a Belém. São dois navios por semana e o preço é 200. Meus amigos argentinos baixaram para 140 reais. A viagem é de 4 dias e 4 noites e o preço não inclui as refeições mas (ou pelo menos no barco) tinha uma cozinha à disposição dos hóspedes.
Gostaria de ressaltar que os preços sempre referem-se a dormir em rede, nem imaginava dormir na cabana, caríssima para um mochileiro mas de fácil acesso para quem viaja pouco tempo e tem mais (não muitos eh) econômico Recursos.