Há uma região na Itália que "assenta" em um patrimônio turístico inexplorado e espera ser descoberta. E a Molise, uma pequena porção da península, apenas duas cidades importantes, de grande beleza natural, arqueológica e artística. Além da costa, que ainda é um trecho curto do Adriático - 30 km entre Vasto e o início do Gargano - onde o turismo existe e é visível, especialmente em torno de Termoli, que é um belo centro litorâneo, o resto da região está muito pouco desenvolvido do ponto de vista turístico. Isto tem vantagens e desvantagens.
As vantagens: muito poucas pessoas. Em meados de agosto não há cotoveladas para nada e em qualquer lugar! Além disso, os preços são absolutamente baixos.
As desvantagens: a receptividade é fraca. Não estou falando de hotéis, mas também de estruturas mais simples, do camping ao bed and breakfast. Em algumas áreas você não encontrará nada. Também é verdade que não há placas que proíbam o acampamento gratuito e, de fato, em certas áreas encontramos agrupamentos mais ou menos espontâneos de tendas e campistas, que formam acampamentos do tipo "faça você mesmo".
Claro que não há serviços.
Por outro lado, não há problema para comer: cada aldeia oferece uma trattoria despretensiosa que tem no menu iguarias locais, desde as massas sempre caseiras aos maravilhosos queijos e lacticínios, carnes grelhadas, vegetais. E a conta é de baixo custo.